Oi lindonas!
Então, no dia 03 de setembro (Na terça-feira retrasada) eu fui ao Rio Centro (Enfrente a cidade do Rock onde Beyonce cantara daqui a pouquinho no Rock'n Rio, uhuuuuul) para a Bienal 2013. Tentei tirar muitas fotos para postar no instagram, mostrando um pouco de tudo. Porem, eu esqueci de colocar o meu celular para carregar quando foi dormir e quando acordei, as quatro da manha, simplesmente não dava mais tempo para colocá-lo para carregar. Ele até que estava com bastante carga, mas eu tinha que ter garantido mais. Só que a Lêzinha aqui é muito lerda e como todas as fotos que tiro agora é com o celular (por ser mais pratico e fácil.) achei que não tinha necessidade de levar a câmera. Resultado? Não levei a câmera e meu celular descarregou antes de eu chegar ao Rio Centro =) Aplausos!
Eu não imaginava que saindo de casa as quatro da manhã, só iria chegar na Bienal aos MEIO DIA! Sim, minhas lindas. O engarrafamento foi extremo e o tédio na viagem foi tanta que eu não resisti e passei horas navegando na internet pelo celular que descarregou antes lá.
Essas são as duas únicas fotos que consegui =( (Na verdade, eu tirei outras antes do meu celular desligar, mas não ficaram legais.)
Então... Vou contar um pouco desse meu "dia" na Bienal do livro.
Primeiro, nós eramos uma excursão escolar, porque fomos levados por nossos professores, porem, nossa escola não estava inscrita no programa de visitação escolar da bienal. Ou seja, eramos apenas visitantes como as outras pessoas que não estavam com uma escola. Não eramos considerados estudantes, logo foi horrível para todo o meu grupo comprar os ingressos na bilheteria. Eramos uns vinte e nos informaram que teríamos que ir, todos, para a fila e cada um comprar o seu ingresso. E lá fomos nós dando voltas e mais voltas em grades que faziam zig-zag por meia hora. Dai quando enfim chegamos a bilheteria, um moço nos informa que seria mais fácil se apenas um de nos comprasse todos os ingressos de uma só vez, já que estávamos todos juntos. QUE RAIVA!
Okay, saímos da fila e deixamos nossa professora pagar pelos ingressos e depois, entramos um por um pelo portão de visitantes normais. Enquanto as outras escolas entravam todos juntos e tal. Bem, dai foi incrível. Eu entrava em um estande e não queria sair nunca mais, então minhas amigas me arrastavam pelos cabelos (risos) para outro. Ah, as vinte pessoas do meu grupo simplesmente sumiram em meio a multidão. Ficou só eu e mais três amigas juntas, o que eu sabia que não daria muito certo, mas vamos lá.
Pra quem nunca foi em uma edição da Bienal e não tem ideia de como funciona, vou explicar. São três pavilhões diferenciados por cores. Laranja, azul e verde. Esses pavilhões devem ter, aproximadamente, um quarteirão CADA. Ou seja, são três quarteirões lotados de livro. Gente, é MUITO GRANDE. Extremamente grande. E dentro de cada pavilhão tem uns mil estandes. Eu andei, andei e andei e não consegui ver tudo.
Visitei estandes de editoras incríveis e tive a oportunidade de conhecer a Thalita Rebouças (E eu não tirei foto, porque sou uma tapada. :[ )
Fiz comprinhas de livros que estava querendo faz tempo e de livros que ainda não conhecia como "Claro que te amo" da autora Tammy Luciano (que, por sinal, autografou o meu exemplar. HAHA) Ela é uma linda. Foi um dia inesquecível e eu fiquei com o cheirinho de livros novos na cabeça por dias.
Mas, nada pode ser tão perfeito assim, não é mesmo? Não para mim, pelo menos. Minhas histórias sempre tem aquela comédia para alegrar a vida dos outros quando eu contar como foi.
Bem, lá estava eu e minhas amigas, lindas e saltitantes, esperando minha vez para ganhar o autografo da Tammy, quando, de repente, PÁ, percebemos que são quatro da tarde e a professora havia combinado para todos nos encontrarmos na entrada da Bienal as três e trinta. RáRá... Estávamos bastante encrencadas, mas eu não arredei o pé da fila até falar com a Tammy. Saimos do estante correndo e encontramos dois amigos nosso, que estava atrasados e encrencados também. Nós estávamos no pavilhão laranja e não fazíamos ideia de onde era a saída. Esses dois rapazes lindos que nos encontraram já haviam ido em outras edições de Bienal e juraram para nós, meninas perdidas e desesperadas, que a saída era no pavilhão verde. Estávamos salvas? Não lindonas, não não. O pavilhão verde ficava do outro lado do mundo. Eu e as meninas achamos muito estranho, pois tínhamos certeza que o ultimo pavilhão que visitamos (Na primeira volta, porque depois ficamos indo de pavilhão em pavilhão.) era o verde. E se entremos pelo verde, logo ele teria que ser o primeiro que conhecemos e não o ultimo. É obvio! Mas tá, eles conheciam o lugar. Então atravessamos todo o pavilhão laranja, depois todo a pavilhão azul e enfim todo o pavilhão verde. Atravessamos três quarteirões inteiros para, quando encontrarmos a saída, descobrir que era a saída dos fundos.
Andamos meio mundo para descobrirmos que o tempo todo que estávamos no pavilhão laranja, estivemos muito perto de uma professora loucamente furiosa. Mas não pense que a desgraça acaba por ai. Não mesmo. Na Bienal, você entra pela entrada e sai pela saída. Não podíamos falar: "Opa! Lugar errado. Volta gente, volta!" Teríamos que dar a volta e andar os três malditos quarteirões pelo lado de fora. Mas vocês não tem noção de como aquele lugar é confuso. Perguntamos para mil pessoas para que lado ficava o boneco gigante do menino maluquinho (que era na entrada, onde estava nossa professora e o resto do grupo.) e as pessoas não sabiam responder ou simplesmente não haviam notado um boneco de dois metros de altura na entrada do lugar. Como? Não tenho ideia.
Nós olhamos uma mapa na parede (viu, o lugar é tão grande que TEM UM MAPA), mas não adiantou muito, porque nós encontramos a entrada no mapa, mas não sabíamos em que lugar do mapa nós estávamos porque ele não tinha aquela bolinha vermelha indicando "Você está aqui!"
Resultado. Chegamos na entrada com uma hora e meia de atraso, suados, mortos de sede e calor e ainda tomamos bronca da professora e fomos zoados pelos colegas porque fomos os únicos antas que se perderam no Rio Centro na 16º Bienal do Livro, 30 anos! =)
Bom lindonas, espero que tenham gostado dessa minha pequena amostra de como foi o meu dia na Bienal 2013. E tenho que dizer que foi um dos melhores dias da minha vida e só Deus sabe o quanto rezei para, em uma escola com mil alunos, ser uma das vinte convidadas. Porque pode parecer fácil, mas, como não estávamos inscritos, a escola foi quem pagou os nossos ingressos e ela não pagaria para um alunos mais ou menos ir. Tive que ralar muito para ser chamada. Eu fiquei muito feliz e estou até hoje. Foi incrível e só reforçou mais a minha certeza de que é esse mundo que eu quero para mim. Que o que eu quero é um dia sentar em um banquinho no estande de alguma editora bafão e autografar meus livros para milhares de alunos que talvez tenham também o sonho de ser um grande escritor. A Bienal foi muito importante para o meu futuro e eu agradeço imensamente a todos que tornaram esse dia possível para mim. MUITO OBRIGADO!
(Falo dos livros que comprei nos próximos posts)
É isso gente. Beijos e até a próxima!
P.S.: Eu estou chorando! ♥